O vereador Célio Roberto Azevedo (PSD) manifestou sua decepção com a Câmara de Carmópolis de Minas, pela aprovação do veto à proposição de lei, derivada do projeto de sua autoria denominado “Saúde na palma da Mão”, que criava o serviço de atendimento ao paciente pelo aplicativo WhatsApp. “Foi uma noite histórica, na qual manteve-se um veto político e tive apenas quatro votos pela rejeição”, declarou ele na tribuna do Legislativo, agradecendo os votos de seus colegas Antônio Gabriel Francisco Rabelo Lara (PSDB); Dirceu da Silva (PSD) e Marcelo de Freitas dos Reis (UNIÃO).
Célio afirmou que alimentava esperanças quanto à derrubada do veto, porque o projeto não tinha nenhuma ilegalidade e a Câmara é a Casa das Leis, onde se vota o que é certo, não havendo nenhuma justificativa para manter um veto sem base legal.
Afirmou que sua intenção era buscar qualidade de vida para a população carmopolitana, para pessoas idosas que moram longe, gestantes e pessoas acometidas dos sintomas da dengue, doença que tem demonstrado um grande crescimento nos últimos meses. Grifou que o novo serviço iria contribuir muito para com o município, aliviando a superlotação dos postos de saúde e hospital.
Para o parlamentar, esta é a política que se vê hoje em Carmópolis. “É lamentável. Eu fiz o que pude. Vou deitar na minha cama com a consciência tranquila de que tentei ajudar o município”, disse o vereador, relembrando que o projeto passou por todo o trâmite da Casa Legislativa, sendo aprovado nas comissões e no plenário por unanimidade, mas foi vetado pelo prefeito.
Célio afirmou, entretanto, que apesar de ter sido derrotado em plenário por um veto político, a decepção não o derrubará e que continuará lutando pelo desenvolvimento de Carmópolis, pois é esta a sua função.